segunda-feira, 22 de agosto de 2016

De mercado de escravos a escravo dos mercados


I
Fui ao mercado de escravos
P'ra fazer uma aquisição
Vi meus desejos gorados
Estava sem euros na mão

II
Saí de lá desiludido
Com sinais perturbados
Por enfim ter percebido
Ser um escravo dos mercados

III
O tempo gera mudança
A matriz é sempre igual
Hoje em dia só avança
O detentor do capital

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