domingo, 29 de setembro de 2013

E agora, Primeiros Ministros?


I
Primeiro Ministro e o Vice
Tratam o país tão mal
Fizeram tanta merdice
Tirada a prova real
II
Desta vez mais eleitores
Conscientes, sem desnortes
Disseram não aos mentores
Dos famigerados cortes
III
Se tivessem algum decoro
Saíam na hora exacta
Pois é uma regra de ouro
Do verdadeiro democrata
IV
Se não sai de imediato
O festival continua
E só no fim do mandato
Caem de podres, vão para a rua
V
Governo de emprobrecer
Jamais ganha uma eleição
Pois as rédeas do poder
Tem-nas o povo na mão


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Oportunidade a não perder


I
Há muito somos sugados
Já a cair na valeta
São milhões os espoliados
E os VIPs a mamar na teta

II
O FMI sobre Portugal
Já chegou à conclusão
Que austeridade brutal
Provoca a destruição

III
Existe prova evidente
Sobre o atraso de vida
Quem votar nesta gente
Comete acto suicida

Autárquicas prometedoras



I
Responsáveis pelas eleições
Fizeram tal salgalhada
Que rádios e televisões
À campanha dizem nada

II
Candidatos já são tantos
Independentes em acção
Votos nulos e votos brancos
Quem ganha é a abstenção

III
Os partidos do comando
Já bastante chamuscados
"Cozem-nos" em lume brando
Saímos sempre escaldados

IV
As promessas eleitorais
São romances de cordel 
Em situações anormais
Até comem o papel

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Os juros e os tubarões


I
O Governo é financiado
Por agiotas especiais
Com um juro descarado
Que nos emprobrece mais
II
Cumpre regras obscenas
Não discute condições
Actua como um mecenas
De vorazes tubarões
III
O Zé está feito em cavacos
Esvaído com tantos cortes
Governo que esmaga os fracos
E está de cócoras para os fortes
IV
O país muito atrasado
Nas mãos do actual grupelho
Segue directo ao passado
Sob os passos do coelho

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Autárquicas e dinossauros


I
Começou e já promete
A campanha eleitoral
Muita câmara oferece
O barrete municipal
II
As eleições são um marco
Contra a má governação
Para sanear este charco
Em plena degradação
III
O tal arco do poder
Agora um circo infernal
Joga os trunfos que quiser
Para manter o pantanal
IV
Oferecem cheques e favores
Os dinossauros resistentes
Velhos hábeis predadores
Não largam a presa dos dentes
V
O eleitor é quem ordena
Dinossauros, vão-se embora!
Saiam depressa de cena
Que a extinção começa agora