sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O descalabro da Europa


I
Este velho continente
Está a perder a razão
Em descalabro evidente
Tramado pelo Islão

II
Constroem muros e barreiras
Não se ficam por aqui
Recuperam as maneiras
Do vil esquema nazi

III
Se não mudarem de tom
É audível, qualquer topa
Não virá nada de bom
Para a velha e gorda Europa

IV
O povo lerdo, marado
Sem ninguém que o eduque
Devidamente sedado
Com futebol e Facebook

V
Só uma elite evitaria
Seu fracasso derradeiro
Mas elites hoje em dia
Só as da cor do dinheiro

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Impostos e impostores


I
A direita barafusta
Contra impostos para os ricos
Diz que a ideia não é justa
Insurgindo-se aos gritos

II
O Governo anterior
É sempre bom que se frise
Pôs os fracos em estertor
Fazendo-os pagar a crise

III
Continua em sintonia
A União de direita
Insistindo na mania
De continuar a receita

IV
O vulgo do cidadão
Já topou esta marosca
E ao logro diz que não
Dá o aval a António Costa

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A querida banca


I
A Caixa ficou vazia
Após violento abalo
A única terapia
É uma dose p'ra cavalo

II
Um banco nada produz
Inventos ou tecnologias
Enche-se e ainda conduz
Clientela às mãos vazias

III
Resgatam a banca aos milhões
Levam o Zé ao ataúde
Pois só mandam uns tostões
Para o SN de Saúde

IV
Que não haja confusão
No podium estão em segundo
Esta antiga profissão
É das mais velhas do mundo