segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Natal



I
A todos um Bom Natal
É o que VGod deseja
Com cautela não se afogue
Em vinhaça ou na cerveja

II
Ano Novo e Bom Natal
A todos os compatriotas
Quer vivam em Portugal
Ou em paragens remotas

III
E um Ano Novo também
Com as mãos menos vazias
E descobrir que há alguém
A melhorar nossos dias

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Turbulência no voo da águia


I
Seu percurso transformado
Num doloroso calvário
Talvez por terem calçado
As chuteiras ao contrário 

II
Vai receber o Leão
Dia onze deste mês
Lá diz o velho rifão
Que "não há duas sem três"

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A novela da Caixa: procurar cabelo em casca de ovo



I
O atual executivo
Com trabalho eficiente
Honesto e criativo 
Não agrada a toda a gente

II
A oposição perturbada
Põe a fasquia mais baixa
Para criticar não tem nada
Sua tecla é sempre a Caixa

III
Quando a novela acabar
Para animar certo povo
Volta a faina a procurar
Cabelo em casca d'ovo

sábado, 19 de novembro de 2016

Tudo se transforma



I
Portugal bateu no fundo
Enfim, desponta a mudança
Varrido o núcleo imundo
Raia uma aurora de esperança

II
A geringonça apareceu
No nosso triste fadário
Ao fim dum ano cresceu
E virou utilitário

III
Neste canto ocidental
A versátil força viva
Vai transformar Portugal
Em forte locomotiva

Eleições USA



I
A Casa Branca em Washington
Vai ter novo morador
Não é a senhora Clinton
Mas sim Trump o vencedor

II
A comunicação social
Puxou sempre só p'ra um lado
Tal como em Portugal
O desfecho sai furado

III
O mesmo com as sondagens
Excelentes p'ra sua dama
As estimadas percentagens
Já o eleitor não engana

IV
Eis que acontece o incrível
Derrotada mas com valor 
Afirmou estar disponível
A apoiar o vencedor

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Turismo e alojamento no Algarve


I
Do petróleo desistiram
Impostos chegam agora
Inconscientes retiram
Turismo daqui p'ra fora

II
Junto a praias em extensa zona
O arrendamento mensal
De todo não funciona
Só alojamento local

III
A libra a desvalorizar
Cá as taxas a subir
Os britânicos a travar
E o Algarve a descair

IV
Uma errada receita
Arrasa qualquer pessoa
Como uma lei quando é feita
Pensando só em Lisboa

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Há carreiras e CARREIRAS


I
Com uma carreira extra-longa
Finalmente saíu daqui
Ocultando-se na sombra
Tal como o imposto IMI

II
Outro que ao poder chegou
E o país tratou tão mal
Nem tão pouco lhe escapou
A Segurança Social

III - Goldman Sachs
Com os deveres terminados
Na União Europeia
Merece uns saques dourados
Até a bolsa ficar cheia

IV
Após funções exercidas
Que muito honram Portugal
Vai para as Nações Unidas
Como Secretário Geral

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

As Nações Unidas e a União Europeia


I
Georgieva Kristalina
Guina o leme e ao cargo ruma
Mas incómoda neblina
Sua transparência esfuma

II
Uma magistral lição
Para Merkel e companhia
A desregrada União
Já há muito a merecia

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O descalabro da Europa


I
Este velho continente
Está a perder a razão
Em descalabro evidente
Tramado pelo Islão

II
Constroem muros e barreiras
Não se ficam por aqui
Recuperam as maneiras
Do vil esquema nazi

III
Se não mudarem de tom
É audível, qualquer topa
Não virá nada de bom
Para a velha e gorda Europa

IV
O povo lerdo, marado
Sem ninguém que o eduque
Devidamente sedado
Com futebol e Facebook

V
Só uma elite evitaria
Seu fracasso derradeiro
Mas elites hoje em dia
Só as da cor do dinheiro

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Impostos e impostores


I
A direita barafusta
Contra impostos para os ricos
Diz que a ideia não é justa
Insurgindo-se aos gritos

II
O Governo anterior
É sempre bom que se frise
Pôs os fracos em estertor
Fazendo-os pagar a crise

III
Continua em sintonia
A União de direita
Insistindo na mania
De continuar a receita

IV
O vulgo do cidadão
Já topou esta marosca
E ao logro diz que não
Dá o aval a António Costa

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A querida banca


I
A Caixa ficou vazia
Após violento abalo
A única terapia
É uma dose p'ra cavalo

II
Um banco nada produz
Inventos ou tecnologias
Enche-se e ainda conduz
Clientela às mãos vazias

III
Resgatam a banca aos milhões
Levam o Zé ao ataúde
Pois só mandam uns tostões
Para o SN de Saúde

IV
Que não haja confusão
No podium estão em segundo
Esta antiga profissão
É das mais velhas do mundo




segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Equilíbrio instável


I
Antecipar é possível
O que vai acontecer
Político é previsível
Pouco consegue esconder

III
Da geringonça não gosta
O PR e os ricaços
O seguro de António Costa
É a presença de Passos

III
Pode dormir descansado
Este Governo em funções
Nada será alterado
Com estas oposições

IV
Executivo e Presidente
Coexistem em concórdia
Mas continua latente
O golpe de misericórdia

De mercado de escravos a escravo dos mercados


I
Fui ao mercado de escravos
P'ra fazer uma aquisição
Vi meus desejos gorados
Estava sem euros na mão

II
Saí de lá desiludido
Com sinais perturbados
Por enfim ter percebido
Ser um escravo dos mercados

III
O tempo gera mudança
A matriz é sempre igual
Hoje em dia só avança
O detentor do capital

domingo, 24 de julho de 2016

Os Jogos Olímpicos e o futebol


I
A equipa lusitana
De Paris saíu em glória
P'ra qualquer mente insana
Já lhe basta esta vitória

II
Os olímpicos no Brasil
Em termos de futebol
Por decisão imbecil
Ficam presos no anzol

III
Uns não cedem jogadores
Ambiciosos, matreiros
Mas na liga as suas cores
São vestidas por estrangeiros

IV
Gritemos em alta voz
Novo êxito Portugal
O "team" de todos nós
A Selecção Nacional

domingo, 10 de julho de 2016

Campeões da Europa


I
Nesta última vitória
Com as mexidas exactas
Finalizaram em glória
E jamais serão empatas

II
Acontece poucas vezes
Bom desfecho na final
Hoje há prata prós franceses
E ouro para Portugal

III
Alegria transbordante
Plenitude de emoções
A nossa equipa pujante
À Europa dá sanções

quarta-feira, 6 de julho de 2016

País de Gales 0-2 Portugal


I
Tem-se arrastado de gatas
Acordou e deu sinal
A equipa dos empatas
Apurada para a final

II
Depois de tantos empates
Sanados os piores males
Bastaram só dois remates
E lá foi o País de Gales

III
Após a grande tormenta
Enfim chegou a bonança
Falta só a morte lenta
Da Alemanha ou da França

terça-feira, 28 de junho de 2016

Brexit e Rebrexit (Inglaterra 1-2 Islândia)


O Reino Unido está vivendo
Duas más fases da vida
Na política o referendo
No futebol a saída

II
O primeiro pode emendar
O segundo já o perdeu
Só terá que emalar
E esquecer o Europeu

III
Dois desaires assim encaixa
Este país altaneiro
Se a bolinha não baixa
Ainda engole um terceiro

domingo, 26 de junho de 2016

Portugal 1-0 Croácia


I
Ao quarto jogo os empatas
Impedidos de empatar
Com sorte contra os croatas
Acabaram por ganhar

II
O Engenheiro alterou
No meio campo as posições
E a equipa funcionou
Pouco mais com os leões

III
É certo que o oponente
Melhor que os anteriores
Aplicado e resistente
Forçou os nossos jogadores

IV
Modesta exibição
Com a mínima eficácia
Candidato a campeão
Elimina a Croácia

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Brexit


I
A saída do Reino Unido
Da União Europeia
Foi o primeiro ruído 
D'uma reacção em cadeia

II
Este grupo heterogéneo
Em risco de expirar
Carece de oxigénio
P'ró manter a respirar

III
Com elos inconsistentes
A rotura na ligação
Deixa vinte sete presentes
Na actual (des)União

IV
Vamos ver o que acontece
Após uma baixa vital
Se a União desfalece
O que vai ser de Portugal? 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

A equipa dos empatas


I
A equipa nacional
Já pouco faz pela vida
Mais uma vez jogou mal
Não ganha nem é vencida

II
Exausta, sem qualquer chama
Actuação muito fraca
Com pés de burro ou de lama
A equipa só empata

III
Vamos ver o que acontece
No terceiro a disputar
Não ganhando, só merece
Fazer as malas e voltar

IV
Com fortes apoios declarados
Por Ministros e Presidente
Comentadores amestrados
Desilude toda a gente

V
Não está produzindo nada
E aos fãs dá grandes secas
Poderá ser rotulada
Selecção empata quecas 

sábado, 18 de junho de 2016

As pulsações da natalidade


I
A quebra da natalidade
É um facto evidente
Por culpa da austeridade
Já não nasce tanta gente

II
Para os progenitores 
É um tema encerrado 
Recusam ser criadores 
De um futuro desempregado

III
É inútil palrar mais 
O Zé foge aos sarilhos
Nas condições atuais
É um drama criar filhos 

IV 
Eles e elas com mestria 
Dirigem o andamento 
Mais pausada a melodia 
A afinar o instrumento

sábado, 21 de maio de 2016

Escolas públicas e privadas


I
A escola pública degradada
No mandato anterior
Deverá ser relançada
Para um nível superior

II
Depois de reestruturada
Numa base racional
A única financiada
Pelo orçamento estatal

III
A escola pública vazia
Não ocorre com certeza
Por lá passa a maioria
Estudantil portuguesa

IV
É normal que hajam colégios
De iniciativa privada
Mas sem quaisquer privilégios
Quem os explora é quem paga

V
Como em qualquer negócio
Visam o lucro, é evidente
Se o Estado não for sócio
Lucrem ou não é indiferente

sábado, 14 de maio de 2016

A febre do petróleo no Algarve


I
Este país é um espanto
Só chegam notícias más
Junto às praias e no campo
Vão extrair petróleo e gás

II
O barril está em baixa
Mas alguém anda a sonhar
Atestar a sua caixa
Se o petróleo brotar

III
Seria uma agressão disforme
E afundanço no abismo
Com prejuízo enorme
Para a área do turismo

IV
Quanto aos hidrocarbonetos
Todos têm a mesma escola
Já passados dos carretos
Como no Brasil e Angola

V
Se o projecto avançar
Morre a praia e a cidade
Unidos iremos lutar
Contra tal barbaridade

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O túnel do Marão


I
Obra de alta tecnologia
Valoriza Portugal
Certas bocas não merecia
Na cerimónia inaugural

II
Insistem e não se calam
Coelho e agora Durão
Certo é, quanto mais falam
Mais se afastam da razão

III
Costa firme vai seguindo
Com acção eficiente
E o país vai progredindo
P'la batuta do regente

IV
É um processo moroso
Que exige saberes e gastos
O ex-Governo danoso
Deixou o povo de rastos

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Quadras à deriva

 
Euro 
O euro moeda forte
Agravou o país instável
Aliado ao reles corte
Tornou-o mais miserável 

Corrupção 
A corrupção instalada 
De pedra, cal e cimento 
Está a ser desmantelada 
Louvável investimento 

Futebol 
As últimas duas jornadas 
Segundo alguns conselheiros 
Desviam ser apitadas 
Só por árbitros estrangeiros 

Terapia única 
O país bateu no fundo 
É para desencalhar 
A alavanca do mundo 
É o trabalho e não roubar

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Regresso ao 25 de abril


I

O vinte e cinco de Abril
Janela para o futuro
Acossado por bando vil
Emparedado com muro

II
Vieram os salteadores 
Politicos oportunistas 
Uma corja de malfeitores 
E até banqueiros golpistas


III
Surge agora por encanto
Uma réstia de esperança
Alegria e menos pranto
Anunciam a bonança

IV
Bom seria que o Executivo 
Desse uma lição magistral 
Com trabalho positivo 
De corrupção nem sinal

terça-feira, 19 de abril de 2016

Comissão Europeia a naufragar


I
A Comissão Europeia 
Sedeada em Bruxelas 
Vai urdindo a sua teia 
Para nos frear as canelas 

II
Toma várias decisões
De inferior qualidade
Quer setecentos milhões
E repor a austeridade

III
Exigiu-nos um orçamento
Logo no início do ano
À Espanha até ao momento
Nem esboço nem qualquer plano

IV
A Portugal rosna ameaças
Só lhe interessa a colheita
Louva coelhos de raça
Tem o coração à direita

V
Seu rumo está clarificado
Não se vislumbram mistérios:
Trabalho organizado
Dualidade de critérios

sexta-feira, 8 de abril de 2016

The Panama Papers


I
Os papéis do Panamá
Têm uma larga difusão
Em toda a parte e até cá
Geram grande confusão

II
Existe curiosidade
Após um trabalho preciso
Pleno de objectividade
Que invadiu um paraíso 

III
Investigators are busy
Studying Panama papers
To find out the Portuguese
Who are filling their safe(r)s

domingo, 3 de abril de 2016

Não dá para entender!..


I
Apanhados a ler um livro
Um crime abominável
Puseram Angola em perigo
E o Governo mais instável

II
Dezasseis e Luaty Beirão
Condenados em Luanda
A apodrecer na prisão
Pois é dos Santos quem manda

III
Cá as opiniões divergem
Sobre o grupo activista
Os de direita convergem
Com o Partido Comunista

IV
A decisão de Luanda
E o triplo apoio de Lisboa
Deixa-nos de cara à banda
Ninguém mata, mas magoa

sexta-feira, 1 de abril de 2016

O dia do mentiroso


I
O objectivo principal
De qualquer Governo honesto
É tratar do bem geral
Do povo, antes do resto

II
Não foi isso que aconteceu
No Governo de Pedro Passos
O Zé Povo empobreceu
E incharam os ricaços

III
É uma ideia caricata
Pensar voltar ao poder
A um social democrata
Não lhe dá para entender

IV
Impediu qualquer progresso
Com a sua lei de funil
Vai dissertar no congresso
Que começa em 1 de Abril

V
E com tantos embaraços
Não consegue transpor o muro
Vai mesmo seguir os passos
De António José Seguro

quinta-feira, 31 de março de 2016

Renovação precisa-se


A selecção Nacional
De todos nós a equipa
Só dá um ténue sinal
Do Sporting, Porto e Benfica

A escolha dos seleccionados
É uma caixa de surpresas
Quase omissa em convocados
De equipas portuguesas

Não reflecte com exactidão
O seu grau de qualidade
Pela excessiva inclusão
De tanta diversidade

Em fase de preparação
Na experiência primária
Perdeu a competição
Com a modesta Bulgária

Contra a Bélgica melhorou
Com mudança de atitude
O treinador apostou
Mais um pouco na juventude

Mensagem ao Engenheiro

Dos antigos pouco fica
Renove se quer ganhar
Ponha mais jovens na equipa
Com Ronaldo a comandar