quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

As Festas que escolhemos...



I
Desejo um Natal Feliz
À família e grupo amigo
Aos leitores do que fiz
Concordem ou não comigo

II
O Novo Ano augura
Ser pior que o anterior
Mesmo que haja ruptura
Demora imenso a compor

III
O país perdeu a graça
Exala cheiro a batota
Os jovens saem em massa 
Os velhos batem a bota

sábado, 13 de dezembro de 2014

Assim vai a maioria...



I
A maioria é insistente
Em problemas do passado
Quanto ao futuro e presente
Só assobia p'ró lado

II
Farão Sócrates o motor
Da campanha eleitoral
Para o vulgar eleitor
O assunto já cheira mal

III
Após a grande sujeira
Do espectáculo organizado
Cessem com a bandalheira
Deste caso já arrumado

IV
Causaram estragos enormes
Como um violento abalo
Com situações disformes
É uma dose p'ra cavalo!... 

domingo, 7 de dezembro de 2014

Mário Soares



I
90 anos completou
Mário Soares presidente
Pela luta que enfrentou
Merece o apoio da gente

II
Sempre firme e decidido
Com dificuldades por vezes
Graças por ter presidido
A todos os portugueses

III
Parabéns como é da norma
Que a vida lhe corra bem
E mantenha a boa forma
Para ultrapassar os cem

IV
É pena que não esteja ao leme
Desta abalroada Nau
Como o nosso mar não teme
Prossiga os banhos no Vau



quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Com as mãos na massa



I
Certamente em liberdade
Gente do topo e ricaça
Empesta toda a cidade
Por meter as mãos na massa

II
Esperamos que o tubarão
Também venha a ser julgado
E para além da prisão
Devolva a massa ao Estado

III
O contribuinte sufoca
Com tamanha austeridade
É tempo de dar com a moca
À suja barbaridade

IV
Uma verdade nua e crua
Muito nossa e "bué"  feia:
É mais fácil ir à Lua
Que um banqueiro para a cadeia

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Enriquecimento ilícito?



I
Enriquecimento ilícito
É um grande bico de obra
Ilegal, está explícito
Inverter o ónus da prova

II
Se houver corrupção
Terá que ser investigada
E provar se sim ou não;
E nunca a parte acusada

III
Perfeita demagogia
Tira Coelho da cartola
Com tal rasgo de magia
Lá fica o Zé na gaiola

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O onze dourado




I
O eficaz onze dourado
No seu campeonato é rei
Mas excedeu-se um bocado
E está na alçada da lei

II
Foi feita a cada atleta
Minuciosa audição
Que ficaria completa
Após ouvir o capitão

III
Uma difícil arbitragem
A este equipa de raíz
Vermelhos na amostragem
Feita por super-juíz

IV
E final decisão fez
Para aclarar o enredo
Rédea curta a um chinês
E ao capitão Figueiredo

domingo, 16 de novembro de 2014

Fim de semana diferente



I
Gente do topo e chefia
Com altos cargos no Estado
Rapidamente emitia
O célebre visto dourado

II
Mas ainda há gente honesta
Polícia e procuradores
E um super juiz à testa
Na caça aos infractores

III
Um trabalho complicado
Que a investigação acelera
O grupo em falta apoiado
Por gente da alta esfera

IV
O incómodo destes senhores
É uma grande chatice
Passes gold causam dores
P'la tremenda vigarice

V
Fim de semana diferente
Outra receita diária
Cardápio p'ra toda a gente
Suite Hotel Judiciária

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O Zé e o Outro



I
O Zé reclama de tudo
Sobe o álcool e o tabaco
Queria uma espécie de Entrudo
Com Nicot e o rei Baco

II
Governo com feitos nobres
Não se esqueceu de ninguém
Não só duplicou os pobres
E os milionários também

III
Outro passo acertado
Foi por professores a andar
O futuro desempregado
Não precisa de estudar

IV
É de louvar esta equipa
Que fez muito em pouco tempo
Depois de esvaziar a pipa
Deixa-nos só ar e vento

V
Ansiamos que vá embora
Com toda a sua bagagem
E que vá fazer lá fora
A estafada "viragem"

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mudança urgente precisa-se



I
Decompôs-se a passos largos
A situação do país
Passamos períodos amargos
Com políticos imbecis

II
Um "staff" impreparado
E incoerente oposição
Árbitro mudo e calado
Era esta a situação

III
Desponta António Costa
Que desfaz a cojunção
Num melhor sistema aposta
Mais justo, rigor e acção 

IV
O astro-rei do sistema
Deve estar equidistante
Apartidário o seu lema
Da democracia o garante

V
Assim no próximo ano
Tão cedo quanto possível
Seja o povo soberano
A expurgar a seita horrível

sábado, 18 de outubro de 2014

Eleições já!..



I
Outro azar deste país
É o excesso de ignorantes
Cujo voto infeliz
Faz escolhas aberrantes

II
Deste modo o poder 
Cai na mão de incapazes
Que pararam de crescer 
Mas continuam rapazes

III
Enquanto forem poder
Vegetaremos assim
Se o PR não os correr
Só largam o osso no fim

IV
De Passos hoje ninguém gosta
Empobreceu nossas vidas
Há esperança que António Costa
Alivie as nossas feridas

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Oposição rejeita excesso de austeridade



I
Um Governo desacreditado
Em situação decadente
É uma vez mais apoiado
Pelo amigo Presidente

II
Apela com energia
Ao habitual compromisso
Com a oposição na chefia
Este apelo foi omisso

III
Com razão ela rejeita
Com plena autoridade
Pois é contra e não aceita
O excesso de austeridade

ainda os submarinos



I
A compra dos submarinos
É um caso mal arrumado
Nossos "boys" muito ladinos
Saem de rosto lavado?

II
A empresa vendedora
Eficaz, trabalha bem
Pois além de corruptora
Tapa os corruptos também

III
Estamos no canto da Europa
Com dívidas colossais
Do centro pouco se topa
É um fartar canibais!... 

domingo, 28 de setembro de 2014

Poleiro em decomposição


I
Está-se quase a desfazer
Mas há sempre candidatos
A ganância do poder
Também chegou aos inaptos

II
Acabou sua jornada
Penosa, sem rumo certo
Com a bússola avariada
Mesmo ao sair do deserto

III
Nos debates exagerou
Mostrou-se pouco seguro
A eleição comprovou
Que ainda está imaturo

IV
Queria subir ao poleiro
Em plena degradação
Com ele e o grupinho inteiro
Estava certo o trambolhão

V
Piso zero é o seu lugar
Há que voltar cá p'ra baixo
Se engolir sem mastigar 
Ainda consegue um tacho

VI
Despenhou-se no abismo
Perdeu por falar demais
Com excesso de populismo
E ataques pessoais

sábado, 20 de setembro de 2014

Os barões & companhia


I
Barões de alta finança
Há muito cá instalados
Actuam com segurança
De políticos e mercados

II
Com plano bem desenhado
Sobre Portugal inteiro
Metem mão em todo o lado
Desde que cheire a dinheiro

III
O resultado está à vista
Reina enorme tristeza
Este conjunto golpista
Conduziu-nos à pobreza

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Os arautos da desgraça



I
A comunicação social
Lá vai ocupando o seu espaço
Intervala o bem e o mal
Por vezes sai um cagaço

II
Veio com a gripe das aves
Que pouco nos afectou
Nada de occorrências graves
Salvo quem muito lucrou

III
A ébola, doença perigosa
Ampliada à exaustão
É pouco contagiosa
Requer higiene e nutrição

IV
A guerra têm previsto
Sem a menor convicção
Ignoram qualquer risco
Mesmo a decapitação

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O país a 4 tempos



I
Tempo atmosférico instável
Altera no mesmo dia
Do calor insuportável
Passa a forte ventania

II
A atmosfera política
Varia a toda a hora
Não aceita qualquer crítica
Tarda muito em ir embora

III
Nos bancos uma desgraça
Estão no tempo de sacar
O povo não acha graça
Pois o costume é pagar

IV
Até o tempo cronológico
Que, imparável, avança
Contraria o que era lógico
Não gera a mínima esperança

V
Tal como numa viatura
Só há um tempo motor
Os outros, uma doçura
Quem move, é o trabalhador

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ajudemos os banqueiros



I
Reformados mas solidários
Passam uns cheques em branco
Pode ser necessário
Ajudar qualquer banco

II
Sustentamos esta gente
Que vai caindo a fio
Surge agora outro doente
Que surpresa! O Montepio

III
Banqueiro que caia na malha
Apenas cessa a função
Por maior que seja a falha
Está isento de prisão

IV
Epidemia geral
Qual ébola do desmazelo
Se não curam este mal
Cortam-nos couro e cabelo

sábado, 16 de agosto de 2014

Inactivos, chegou a hora


I
O Executivo ataca os fracos,
Reformados e pensionistas
Transforma tudo em cavacos
É um elenco d'artistas

II
Firmemente determinado
Em o povo empobrecer
Muito pouco contestado
Age quase sem poder

III
Somente quem o refreia
É o justo Tribunal
Mas logo urde nova teia
P'ra extorquir o capital

IV
Ainda a pior desgraça
Que não faz qualquer sentido
É não haver nesta praça
Alguém que brade: Demitido!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

BES / Novo Banco


I
Nossos «cérebros superiores»
Têm os casos decididos
O BES como os anteriores
Passa ao rol dos esquecidos

II
Muito bem elaborado
A factura vem depois
Apenas houve o cuidado
De trocar o nome aos bois

III
Logo que o quinto rebente
E ao porto franco rume
Aí os rombos dessa gente
São pagos p'los do costume

terça-feira, 29 de julho de 2014

Turbulência na banca



I
Há um forte macaréu
No estuário dos cifrões
A crise não veio do céu
É obra de tubarões

II
A maré choca com o rio
Alastra por todo o lado
Qualquer gota em desvio
Leva o sabor a salgado

III
Nuvens negras noutro banco
Vamos na quarta edição
Só o Divino Espírito Santo
Nos trará a salvação

IV
O Zé anda alarmado
Sem um sorriso no rosto
Sabe que o resultado
É gramar mais um imposto

terça-feira, 22 de julho de 2014

Avaliação de professores?


I
Profs não vigiam colegas
Mas sim alunos somente
Esta violação das regras
É indigna e repelente

II
Quem precisa com urgência
E rigor avaliado
É o surto da incompetência
Que nos tem desgovernado

III
Como Crato algo perdeu
A chave daqui lhe dou:
Se o aluno aprendeu
O professor ensinou

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Maternidade e banqueiros


I
De bebés fraco sinal
Urge quem medidas tome
Que não baixem ao hospital
Grávidas a cair de fome

II
É inútil apelar
A maior natalidade
Antes de erradicar
Esta baixa indignidade

III
Num país desfalecido
Medra o insaciável banqueiro
Anafado e bem nutrido
Sempre ávido por dinheiro

sábado, 12 de julho de 2014

A final e os dois Papas



I
Um factor preponderante
Sem estatísticas ou mapas
De influência marcante
Vem de Roma, dos dois Papas

II
Papa Emérito alemão
Na cadeira o argentino
Não vai gerar confusão
O justo poder divino

III
A solução do problema
Entre um duo muito amigo
Decerto obedece ao lema
Quem dedide é o mais antigo

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Previsão final copa



I
Portugal foi carimbado
Por quatro vezes batido
Na final, o resultado
Será igual ou parecido

II
Após o Holanda-Argentina
O finalista enregela
Se no fecho desatina
Leva pela mesma tabela

III
Assim, na meia-final
Perder é o melhor resultado
Evita humilhação igual
Ao Brasil goleado


terça-feira, 1 de julho de 2014

O PS e as redes sociais



I
Novas formas de intervenção
Vão dar cabo do sistema
Permitem ao cidadão
Contornar o velho esquema

II
António Costa emergiu
E o PS quer liderar
A sociedade concluiu
Que é o mais apto pra governar

III
António José Seguro
Cai nas redes sociais
E decerto o seu futuro
Ofusca-se, não brilha mais

IV
Alterar os estatutos
Não é boa garantia
De sucessos absolutos
Em rota por essa via

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A península à deriva



Portugal
Foi ágil o nosso onze
Com o seu futebol estudado
Pés de barro, corpo de bronze
Cai de borco eliminado

Apenas em duas jornadas
Nossa equipa sucumbiu
Muitas bocas e argoladas
E futebol ninguém viu

No jogo com os Estados Unidos
Nosso "team" foi ao ar
Mas segundo os "entendidos"
Um milagre a ia salvar

Espanha
Protestos e melancolia
Ao caírem dois reinados
Dupla queda num só dia
Com chorosos e exaltados

Portugal / Espanha
Cometeu triste façanha
Esta nau sem alma e vida
Portugal e a Espanha
A península à deriva

domingo, 15 de junho de 2014

A pérola do Algarve


I
Nas praias do Barlavento
Repousantes, agradáveis
Que causam encantamento
Tem férias inolvidáveis

II
No auge encontra-se Lagos
Com praias de qualidade
Que aliam seus afagos
Ao bem-estar desta cidade

III
Se o turista tem bom gosto
Insiste sempre em voltar
Em Junho, Julho ou Agosto
Ou noutro mês que calhar

IV
Um conjunto belo e unido
Esplanadas, lazer e mar
Na restauração bem servido
Melhor não vai encontrar

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Atravessar o deserto para morrer na praia..



I
Deserto, um pesadelo
Queima e deixa cheiro a esturro
Requer estofo de camelo
Que não existe no burro

II
Semelhante às touradas
Forcados e toureadores
Enquanto se limpam borradas
Aplaudidos colhem flores

III
É assim em todo o lado
Quem ao topo quer subir
Se não está preparado
Corre o risco de cair

IV
Como um osso muito duro
Impossível de roer
Qualquer náufrago inseguro
Dá à costa se morrer

sábado, 7 de junho de 2014

Afrontar as leis da Nação?


I
Com um discurso sinistro
Tal predador sem igual
Reage o Primeiro Ministro
Ao chumbo do Tribunal

II
Não cumpre as leis em vigor
Quer de volta a aclaração
Com ideias sem valor
Afronta as leis da Nação

III
O reformado Presidente
Algures em bom recato
Não existe, está ausente
E calado como um rato

IV
Mas finalmente acordou
Do seu estado hibernal
Peremptório afirmou
Que "acha tudo normal"!


quinta-feira, 5 de junho de 2014

Rescaldo das eleições europeias


I
Uma vitória tão escassa
Ao PS não fez bem
Trouxe uma nova desgraça 
Que ao Governo convém

II
Com o jogo já começado
Estrategas do Tozé
Põem as regras de lado
E querem outra de pé

III
Cada um dos militantes
Em tarefa duvidosa 
Escolhe simpatizantes
Para desabrochar a rosa

IV
Chico-espertice idiota
Porventura não avança
Exala cheiro a batota 
Indigna da liderança