segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Feliz 2019!..


I
Um bom ano em geral
P’ra todos os trabalhadores
E que acabem em Portugal
Corruptos e corruptores

II
A obsessão dos frustrados
Está a atrasar o progresso 
Sem ideias, alarmados
Sonham com o retrocesso 

III
Os artistas rebarbados
Que nos sugaram dinheiro 
Andam agora baralhados
P’ra retomar o poleiro

IV
Será um ano conturbado 
P’lo surto grevista que vem
Mas pasme-se pois o recado 
É de gente que está bem

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Boas Festas


I
A todos um Bom Natal 
Familiares e amigos 
E fortaleza moral 
P’ra banir errados trilhos 

II 
Há gente que ultrapassa 
Os limites da razão 
Aos arautos da desgraça 
Desejo mais contenção 

III 
O país emerge, vital 
Como há muito não se via 
Façamos pois do Natal 
O raiar dum Novo Dia

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Do passado recente ao presente


I
Agora há quem queira mais
Enfermeiros e estivadores
Bombeiros e professores
E guardas prisionais

II
Nas eleições de Outubro
Dêem o o voto à direita
Que lhes prescreve a receita 
Que os vai ficar ao rubro

III
Nem greves nem desacato
Pelos maus cortes coelho's
Que pôs o Zé de joelhos
E calado como um rato

IV
É assim a minoria
Alguns já bem contemplados
Que perdem os seus bocados
Numa inútil berraria

sábado, 1 de dezembro de 2018

Razões e proporções: Benfica 4-0 Feirense


I
Este resultado indica
De maneira evidente
O Bayern está para o Benfica
Como este para o Feirense

II
Esta suposta façanha
Não repara a mazela
Se jogasse na Alemanha
Rondava o fim da tabela

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

O Glorioso em 3D


I
O Benfica sem ganhar 
Tramado por um par de botas 
Os adeptos a acenar 
Lenços brancos a Ruy Derrotas

II
Um treinador pressionado
Quer evitar a quarta
Perante um mau resultado
O mais justo é que parta

terça-feira, 30 de outubro de 2018

O seguro morreu de velho


I
Calamidades em série 
Finda uma vem a seguinte 
Incêndios ou intempéries 
Quem geme é o contribuinte 

II 
Fogos ou tempestades 
Põem gente em apuros 
Com danos e perdas graves 
E são alheios aos seguros?

domingo, 14 de outubro de 2018

Excrescências do passado


I
Os obreiros da desgraça
Puseram o país em farrapos
Envoltos na carapaça
Estão calados como ratos

II
É altura dos lacaios
Mostraram o seu valor
Sejam eles papagaios
Ou qualquer comentador

III
Vêem tudo retorcido
Anseiam o retrocesso
Com cérebro empedernido
Não vislumbram o progresso

IV
É lenta a recuperação
Após tanta asneirada
Da anterior gestão
Que permanece calada

V
Resíduos do Estado Novo
Portam consigo o ferrete
Mas cada vez menos Povo
Enfia o vosso barrete

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A me(r)dalha e o seu reverso


I
A gestão anterior
E apoiantes afins
Geraram pobreza e dor
Dão hoje um golpe de rins

II
Sempre em jeito de caterva
De fracos querendo ser fortes
Fomentaram apenas merda
Com a cereja dos cortes

III
Clamam que está tudo mal
Com apoios duvidosos
Certa comunicação social
E comentadores manhosos

IV
Agora baixa o desemprego
E também a inflação
Aumentos salariais
E alguma reposição

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Fragmentação da direita


I
Velhas raízes fascistas
Não germinam no presente
Nem mesmo os mestres golpistas
Logram hoje a nossa gente

II
Comentadores portugueses
Quase todos da direita
Tentam mil e uma vezes
Impingir a vil receita

III
Com ou sem fragmentação
O PS não se desvia
Coerente na sua acção
Chegará à maioria

IV
Na direita é evidente
A sua errada aposta
Que contrasta plenamente
Com o programa de Costa

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Uma «Aliança» que encosta


I
Muita infantilidade
Perito em salgalhadas
Não obstante a sua idade
Insiste nas argoladas

II
E assim Santana Lopes
Dá à luz a Aliança
Com mais ou menos retoques
Lembra arrufos de criança

III
Este golpe tão rasteiro
Qualquer militante chumba
E o fundador Sá Carneiro
Dá uma volta na tumba

IV
O que a Aliança vai dar?
Em breve chega a resposta
Santana vai ajudar 
À maioria de Costa

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Tudo se transforma


I
Vida multifacetada
Actividades diversas
Quase sempre bem pensada
Agora no tempo imersas

II
Um velho sábio dizia
Que a vivência não tem norma
Como reza a teoria
O tempo tudo transforma

III
Saúde e paz por inteiro
Luz e vida e muito amor
Transformou-me em jardineiro
Para cuidar de uma flor

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

O incêndio de Monchique


I
Faina campestre a cessar
Desistem agricultores
O incêncio a "lavrar"
Só pânico e dissabores

II
Mas nem tudo correu mal
Um objectivo alcançado
Limpeza do matagal
Como foi determinado

III
Semana de abrasar
Focos em vários lados
Mas alguém irá lucrar
Com os troncos chamuscados

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Incêndios e papagaios


I
Os papagaios amestrados
São arautos da desgraça
Na floresta e povoados
Sonham com fogo e fumaça

II
Temperaturas a subir
E não acontece nada
Sem fogos a eclodir
Para eles uma estopada

III
Com um calor anormal
Seu desejo sai furado
Comentam a época estival
Nos moldes do ano passado

IV
Incapazes de salientar
O trabalho efectuado
Ansiosos a argumentar
O cheirete a chamuscado

V
Atrevo-me a alvitrar
Se houver fogos na floresta
Os papagaios vão palrar
Num ambiente de festa

Última hora
Hoje dia 3 de Agosto
A notícia cai a pique
Talvez outro fogo posto
No arvoredo de Monchique

domingo, 29 de julho de 2018

Robles, a teoria e a prática


Já quase tudo foi dito
Sobre os negócios de Robles
Aqui acrescento convicto
É um exímio passos dobles

sábado, 28 de julho de 2018

Os incêndios que não há!


I
Certa comunicação social
Colabora a cem por cento
Com qualquer ser anormal
Que sem fogos perde o alento

II
Preocupam-se com viaturas
Que não estão operacionais
Para tais cabeças duras
Os incêndios são vitais

III
Já pouco falam da Grécia
Não querem tempo perder
O mesmo com a Suécia
Só com o país a arder

IV
O azar bate-lhes à porta
Não escondem o seu desgosto
Oriundos de cepa torta
Sem fogos quase em Agosto

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Ainda os fogos florestais


I
A direita e os aliados
Hoje sem gritos nem ais
Por não terem deflagrado
Os incêndios florestais

II
Nos idos de Junho a Agosto
Os incêndios ocorridos
Resultantes de fogo posto
Por certos doidos varridos

III
Para cúmulo do azar 
Ou uma sorte marreca
O tempo a não ajudar
Os incêndios e a seca

IV
Responsáveis actuais
Com excelente visão
Travam fogos florestais
Aumentando a prevenção

terça-feira, 26 de junho de 2018

Portugal 1-1 Irão



I
No embate com o Irão
Muitos passes sem fluir
Com jogos sem progressão
Certamente irão cair

II
Ronaldo falha um penalty
Ainda sai amarelado
Patrício não esboça um salto
E o jogo acaba empatado

III
De louvar o marcador 
Que excelente golo sela
Com a marca do autor
Quaresma e a sua trivela  

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Bruno de Carvalho destituído


I
O controlo dos Leões
Vai ficar esclarecido
Terminam as confusões
Com Bruno destituído

II
Os sócios merecem um louvor
Pela atitude que tomaram
Demonstrando o seu vigor
O BdC despacharam


quarta-feira, 20 de junho de 2018

Portugal 1-0 Marrocos


I
Com Marrocos, Portugal
Inábil, pouco jogou
Ouvido o apito final
Com muita sorte ganhou

II
Patrício de baliza fechada
Outros com falhas usuais
De louvar a cabeçada
De Ronaldo e pouco mais

sábado, 16 de junho de 2018

Portugal 3-3 Espanha



I - Primeira parte
Começou bem Portugal
Eficientes os seus planos
Um empate especial
Contra "nuestros hermanos"

II - Segunda parte
Passámos ainda a perder
E o resultado foi salvo
Depois da Espanha sofrer
O terceiro de Ronaldo

domingo, 3 de junho de 2018

Bélgica 0-0 Portugal

Durante a preparação 
Pró campeonato do Mundo 
Parece que a selecção 
Não se desempenha a fundo 

II 
Foi assim no Europeu 
Volta agora a acontecer 
Ao seu dono o que é seu 
E acabou por vencer 

III 
A fabulosa surpresa 
Será que vem a seguir? 
Outro título, que proeza! 
É provável repetir

domingo, 27 de maio de 2018

Lagos e o Algarve


Um Inverno friorento 
Primavera envergonhada 
Desponta agora o bom tempo 
Qual risonha alvorada 

II 
Mar azul, Sol na praia 
Luz e vida a refulgir 
Turista que aqui caia 
Pensa logo em repetir 

IlI 
Seus recintos equipados 
Com as diversões usuais 
Porém os mais procurados 
São os encantos naturais 

IV 
Cidade, praias e mar 
Lagos tem o que é preciso 
É difícil de igualar 
Este sublime Paraíso

sábado, 19 de maio de 2018

Novelas em série


Num pais de escandaleira 
Qualquer caso esmorece 
Ao chegar nova sujeira 
Que volta e meia acontece 

II 
São figuras da política 
Problemas com Angola 
Uma investigação raquítica 
A quem mete o pé na argola 

III 
Muitas palmadas na massa 
Desconfiança nos bancos 
Vigilância que fracassa 
Nos incêndios e em Tancos 

IV 
A comunicação social 
Agudiza a situação 
Não deixa as feridas sarar 
Ao maltratado Leão

quarta-feira, 9 de maio de 2018

O eterno vil metal


As maneiras habilidosas 
Frequentes nas nossas praças 
De personagens manhosas 
P’ra palmar mais umas massas 

II 
Altas figuras de Estado 
Com poder e influência 
Fazem cenas do Diabo 
Alterando a residência 

III 
A obsessão pelo dinheiro 
Povoa um cérebro malsão 
Não resolve por inteiro 
Seus danos ao coração 

IV 
Deus do autor não é dinheiro 
Horrível ser milionário 
Fica alegre, prazenteiro 
Se chegar a centenário

terça-feira, 8 de maio de 2018

Sporting 0-0 Benfica


O Leão adormecido 
Com um esvoaçar acordou 
Deu uma patada na Águia 
Que ferida d’asa tombou 

II 
Ficam os dois amachucados 
No relvado do Leão 
Num hotel refastelados 
Chega o título ao Dragão

sábado, 28 de abril de 2018

Primeiro de Maio

I
Dia Primeiro de Maio
Dia do trabalhador
Olhado como lacaio
Pelo amo sugador

II
O tempo tudo transforma
Vejamos os animais
A charrua na reforma
Puxar carros nunca mais

III
Com o homem o mesmo fado
Se for pouco instruído
Acaba posto de lado
Sem culpa de ter nascido

IV
Não existe solução
Para tal contranatura
Uns em faustoso estadão
Outros no caos da amargura

quarta-feira, 25 de abril de 2018

25 de Abril


25 de Abril

É um dia inesquecível 
Onde o querer irresistível 
Dos Militares e do Povo 
Derrubou o “Estado Novo” 
E germe de um país credível

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Taça de Portugal


I
Um excelente resultado
E o rugido do Leão
Mandaram p'ró outro lado
A equipa do Dragão

II
Com vontade e algum vigor
O Leão mostrou a raça
E na final do Jamor
Talvez ganhe outra taça

Primeira Liga
Uma situação complicada
Cujo alarme já tremelica
Um grande não ganha nada
O Porto ou o Benfica

domingo, 15 de abril de 2018

Incêndios florestais


I
Ex-instrutor de combate
A incêndios em navios
Ouve sirenes a rebate
Fogo posto com pavios

II
Como dito anteriormente
O incêndio florestal
É acto de alguém demente
Ou golpe do capital

III
Está agora a vir à tona
A criminosa razia
Que devastou grande zona
Do pinhal de Leiria

IV
Poupem os soldados da paz
Meios aéreos, massa a voar
Mais barato e eficaz
Prevenir e controlar

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Atlético Madrid 2-0 Sporting


I
O Sporting foi a Madrid
Defrontar o Atlético
Bom futebol não vi
Ao Leão já caquético

II
Passes p'ró lado e p'ra trás
Deu uma folga ao "portero"
Marcar golos não foi capaz
Resultado: um grande zero

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Ronaldo voador


Futebolista melhor do mundo 
No jogo com a Juventus 
De novo se aplicou a fundo 
Soma e segue com mais dois tentos 

II 
É difícil de prever 
Quando atinge a sua meta 
Neste ritmo a correr 
É o ás da bicicleta

domingo, 1 de abril de 2018

Páscoa


I
A Páscoa em Portugal
Foi alegre e relaxante
A cortesia nacional
Cativou o visitante

II
Foram milhares que vieram
Ao país de norte a sul
Uns para a neve rumaram
E outros para o mar azul

III
Previam acções terroristas
Os arautos da desgraça
Não lhes ligaram os turistas
Tiveram um galo do caraças