terça-feira, 26 de novembro de 2013

Manif das polícias



I
Uma função policial
É o controlo do malfeitor
Seu aliado natural
O povo trabalhador

II
Palradores da televisão
Sequiosos, entusiasmados
Em explorar nova versão
Dos secos e dos molhados

III
Foi uma resposta cabal
Aos mentores da divisão
Passaram a ideia geral
De unidade e coesão

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Entroncamento


I
Capital ferroviária
Com frutos e vegetais
De tamanhos e forma vária
Invulgares, descomunais

II
A situação do país
Agrava-se a cada momento
Só fenómeno de raíz
Nos livra do entroikamento


A CP e os descontos


I
Um Secretário de Estado
Faz agora um brilharete
Diz querer dar por acabado
O social meio bilhete

II
Assim crianças e idosos
Pagarão bilhete inteiro
Por massa são uns gulosos
A defraudar o parceiro

III
Por outro lado a CP
Em princípio já suspeita
Que a medida não prevê
O aumento da receita

IV
Desta vez ao chico-esperto
O idoso não dá vantagem
Muda e dá o passo certo
Do comboio prá camionagem

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Rumo ao Brasil


I
Para chegar ao play-off
Houve trabalho e querer
O coração bate e sofre
Com vontade de vencer

II
Contra a Suécia na Luz
Só ganhámos à tangente
Vamos ver se não reduz
A vantagem, e segue enfrente

III
Em Estocolmo um team forte
Com jogadas de encantos mil
Carimbámos o passaporte
Para o Mundial do Brasil

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Tempestades e efeitos


Filipinas
Muitas zonas arrasadas
Quer no campo e na cidade
Não há registo de rajadas
Com tão alta velocidade

Países árabes
Os ventos da revolução
Dos árabes, ninguém os quer
Tiraram na confusão
Mais direitos à mulher

Portugal
No país há vento brando
E a brisa aprazível
Mas as rajadas do "bando"
Arrasam o nosso nível 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os multimilionários portugueses e a crise


I
Portugal é um paraíso
Que tem tudo o que merece
Talvez por pouco juízo
O inesperado acontece
II
Contra a norma democrática
De apoiar quem precise
Está em vigor a prática
De encher os bolsos com a crise
III
Dos efeitos secundários
Que a crise trouxe primeiro
Foi o aumento dos milionários
Cada vez com mais dinheiro
IV
O povo, quase indigente
Milionários, por sua vez
Têm o equivalente
A meio PIB português



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A Nazaré e muito mais


I
Na hidráulica submarina
Relevo é determinante
Vento, correntes e mina
Explodem a onda gigante
II
As ondas da Nazaré
No seu máximo expoente
São de tirar o boné
Ao surfista exigente
III
McNamara surfou a onda
Alterosa, agigantada
E a Nazaré sai da sombra
Pelo mundo admirada
IV
Muita coisa boa existe
Em terra e também no mar
Mas por cá a vida é triste
Ninguém as sabe explorar
V
Portugal é uma beleza
Tem tudo para ser feliz
Em dádivas da natureza
Não tem rival o país

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Austeridade e aprendizagem


I
Em qualquer aprendizagem
Diz a lei da primazia
Fazer correcta abordagem
É um selo de garantia
II
Governar bisando asneiras
Só gera calamidade
Procedem desta maneira
No que toca à austeridade
III
Ir fazendo sem saber
Só retarda a solução
Errar e não perceber
Resulta em destruição
IV
Governar desta maneira
Por incultos mal instruídos
Faz lembrar a bandalheira
De países sub-desenvolvidos