quinta-feira, 28 de abril de 2016

Regresso ao 25 de abril


I

O vinte e cinco de Abril
Janela para o futuro
Acossado por bando vil
Emparedado com muro

II
Vieram os salteadores 
Politicos oportunistas 
Uma corja de malfeitores 
E até banqueiros golpistas


III
Surge agora por encanto
Uma réstia de esperança
Alegria e menos pranto
Anunciam a bonança

IV
Bom seria que o Executivo 
Desse uma lição magistral 
Com trabalho positivo 
De corrupção nem sinal

terça-feira, 19 de abril de 2016

Comissão Europeia a naufragar


I
A Comissão Europeia 
Sedeada em Bruxelas 
Vai urdindo a sua teia 
Para nos frear as canelas 

II
Toma várias decisões
De inferior qualidade
Quer setecentos milhões
E repor a austeridade

III
Exigiu-nos um orçamento
Logo no início do ano
À Espanha até ao momento
Nem esboço nem qualquer plano

IV
A Portugal rosna ameaças
Só lhe interessa a colheita
Louva coelhos de raça
Tem o coração à direita

V
Seu rumo está clarificado
Não se vislumbram mistérios:
Trabalho organizado
Dualidade de critérios

sexta-feira, 8 de abril de 2016

The Panama Papers


I
Os papéis do Panamá
Têm uma larga difusão
Em toda a parte e até cá
Geram grande confusão

II
Existe curiosidade
Após um trabalho preciso
Pleno de objectividade
Que invadiu um paraíso 

III
Investigators are busy
Studying Panama papers
To find out the Portuguese
Who are filling their safe(r)s

domingo, 3 de abril de 2016

Não dá para entender!..


I
Apanhados a ler um livro
Um crime abominável
Puseram Angola em perigo
E o Governo mais instável

II
Dezasseis e Luaty Beirão
Condenados em Luanda
A apodrecer na prisão
Pois é dos Santos quem manda

III
Cá as opiniões divergem
Sobre o grupo activista
Os de direita convergem
Com o Partido Comunista

IV
A decisão de Luanda
E o triplo apoio de Lisboa
Deixa-nos de cara à banda
Ninguém mata, mas magoa

sexta-feira, 1 de abril de 2016

O dia do mentiroso


I
O objectivo principal
De qualquer Governo honesto
É tratar do bem geral
Do povo, antes do resto

II
Não foi isso que aconteceu
No Governo de Pedro Passos
O Zé Povo empobreceu
E incharam os ricaços

III
É uma ideia caricata
Pensar voltar ao poder
A um social democrata
Não lhe dá para entender

IV
Impediu qualquer progresso
Com a sua lei de funil
Vai dissertar no congresso
Que começa em 1 de Abril

V
E com tantos embaraços
Não consegue transpor o muro
Vai mesmo seguir os passos
De António José Seguro