quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal em dois Passos

I
A mensagem do Natal
Dirigida à Nação
Por ter caído tão mal
Veio uma nova versão

II
Chegou a segunda prenda
Subscrita pelo dueto
Mas foi pior a emenda
Que o estafado soneto

domingo, 23 de dezembro de 2012

Fin do ano no paraíso


I
No Algarve o Ano Novo
É uma velha tradição
Seu clima maravilhoso
Atrai grande multidão
II
As suas praias douradas
Com arribas graciosas
Outras belas espraiadas
Com ondas pouco alterosas
III
Transição sem clima agreste
Beleza de fio a pavio
Oferece-lhe o Sudoeste
E o Barlavento algarvio
IV
Venha pois admirar
Os encantos e a beleza
Duma dádiva milenar
Da eterna Mãe Natureza
V
Em complemento há diversões
O Algarve festeja o dia
Oferece várias opções
E a local gastronomia 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Boas Festas


I
Para todo o pessoal
Já a entrar pelo cano
Desejo um Feliz Natal
E esperança no Novo Ano
II
Para certos dirigentes
A Troika e o mercado
Amigos e coniventes
Vão todos p'ra outro lado

O Governo, o Sporting e a TAP


I
Executivos e Leões
Para não irem ao fundo
Vão encontrar soluções
Só mesmo no cu do mundo
II
Governo de trapalhões
Cujo líder nunca fez
A muda de alguns peões
E outras peças do xadrez
III
Sporting outrora primeiro
Agora qualquer o bate
Só lhe falta um frangueiro
Que valha menos que a TAP
IV
Segura e acreditada
Cruza o espaço que venceu
Despenha-se desamparada
Nas finanças do Dirceu 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ainda o incrível Relvas


I
Estudar queima as pestanas
É uma grande chatice
Formou-se em poucas semanas
Graças à chico-espertice
II
Os assuntos que elabora
Quase sempre dão pró torto
Eclipsa-se, vai-se embora
Passa a fingir-se de morto
III
Passado um tempo regressa
Cheio de energia, dá apoio
Desta vez com a promessa
D'uma "seara" com joio

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Greve geral dos reformados


I
A gula do Executivo
Optou p'lo senior carente
Em vez do cidadão nutrido
Suga o velho decadente
II
Sindicatos e partidos
Pouco focam o problema
Direitos adquiridos
Defendê-los! Não vale a pena
III
Ilegalmente violados
Pelo corte das pensões
Motiva os reformados
A não eleger aldrabões 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Reclusão em Progresso


I
Os reclusos nas prisões
Saídas precárias cortam
Pois ali há refeições
Que as famílias não suportam

II
Gente da terceira idade
Sua casa é uma prisão
Já não descem à cidade
Com medo do esticão

III
Hoje há alguns governantes
Nas mansões confinados
Já não saem como dantes
Para não serem vaiados

IV
A Troika e o Gaspar
Cortam ao povo o dinheiro
Conseguiram transformar
O país em prisioneiro 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

S.O.S.


I
Os barões do capital
Recheados como um ovo
Na Europa ocidental
Declararam guerra ao povo

II
Já têm tudo na mão,
O dinheiro e o poder
Esmagam a população
Não param de a espremer

III
Com o avanço tecnológico
Que fomenta a progresso
Actuam de modo ilógico
Apostam no retrocesso.

IV
É óbvia a reacção
Da sociedade em geral
Em rota de colisão
Com quem governa tão mal

sábado, 24 de novembro de 2012

Costas quentes


I

Se um político é condenado
A alguns anos de prisão
Goza vida de nababo 
E nunca cumpre sanção

II
Igualmente um autarca
Julgado pelos compadres,
Portanto da mesma marca
Nunca vai para trás das grades

III
Qualquer outro cidadão
Que fugir à pena anseia
Quando lhe deitam a mão 
Malha os ossos na cadeia.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Bom, o Mau e o Péssimo


I
A grande destruição
Que em SILVES ocorreu
Pôs à prova a coesão
Que o povo nunca perdeu

II
Finalmente esclarecido
O que é a Refundação
Mais um sector refundido
Desta vez a restauração.

III
O elenco que saiu na rifa
Já ultrapassou a Troika
Com tanto corte ainda pifa,
Sua mente paranóica. 

sábado, 17 de novembro de 2012

"Ouro Compra-se" Não Venda


I
O outro tem um valor fixo
Logo não desvaloriza
O dinheiro é como o lixo
Logo se volatiliza.

II
Casas da moeda são fontes
Dos senhores do capital
Produzem notas aos montes
Quando a coisa corre mal

III
Desfaz-se o cidadão
De lembranças valiosas
E peças de estimação
Por algumas notas rançosas

IV
O ouro é um nobre metal
E o euro está anémico
Cujo valor facial
Ronda o do papel higiénico

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Banqueiros do povo


I
Não há outra opinião
Sobre quem gera a riqueza
É o labor do povão
Hoje a cair na pobreza
II
Operários e pescadores
Camponeses e mineiros
Todos os trabalhadores
Onde não constam banqueiros
III
Aumentam o seu sucesso
Com a crua agiotagem
Indiferentes ao progresso
É um fartar, vilanagem!

domingo, 11 de novembro de 2012

Queridos líderes


I
Um fugiu do pantanal
Ao ver tão graves mazelas,
Outro trocou Portugal
Por um tachão em Bruxelas
II
Veio outro que sem receio
Trabalhou e foi feliz
Quando já estava bem cheio
Foi de férias para Paris
III
Nunca estivemos tão mal
Reina uma grande tristeza
Porque o líder atual
Levou o país à pobreza
IV
O que vier a seguir
Se for um Jota imaturo
De certo irá prosseguir
Com um governo inseguro

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

(In)Segurança


I
Este Orçamento disforme
Motiva contestação
Polícia sem uniforme
Manifesta indignação

II
De certo modo detido
Confinado à residência
Evita assim alarido
E também a violência

III
Executivo a sofrer
Grande repúdio geral
Dificilmente vai ter
Protecção ao cabedal

domingo, 4 de novembro de 2012

A Poncha Medicinal


I
Longos anos de Jardim
A governar a Madeira
Já se vislumbra o fim
Da graçola mais foleira

II
Desconcertado a ruir
Com antigas sequelas
Muita poncha há que ingerir
Para "curar as mazelas"

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Fundação e refundação


I
El-Rei D. Afonso Henriques
Diria com destemor
«O povo não sacrifiques
armado em refundador»
II
Em jornada parlamentar
O Primeiro-Ministro informa
Que não é possível adiar
Uma profunda reforma
III
Radical transformação
Ficou ali decidido
Fazer uma refundação
Já com o povo refundido

Viragem a 180 graus


I
Oito séculos tem Portugal
Agora muito abalado
As coisas correm tão mal
Que já está colonizado
II
Vendem empresas e jornal
E tudo o que lhes dá na tola
Aos senhores do capital
Onde pontifica Angola
III
Cada vez mais decadentes
Com gestão de estrangeirados
E ainda dirigentes
Com Luanda conotados 
IV
É uma vinganca atroz
Que gera preocupações
O que irá ser de nós
Com ex-súbditos em patrões?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O poder, o € e o povo



I
Para cumprir o acordo
Com a Troika estabelecido
Não toca em nenhum "gordo"
Ficou logo decidido
II
No confisco programado
Classe média a preferida
Decididamente apostado
A dar-lhe cabo da vida
III
Ataca os desempregados
(sem o mínimo de receio)
Pobres, doentes, reformados...
Vai-lhes dando forte e feio

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Leões sem juba


I
O Sporting no passado
Ganhou imensos troféus
Hoje está tão destroçado
Que é de bradar aos céus
II
Cilindrou bons treinadores
Sá Pinto, Domingos, Paulo Bento...
Os actuais jogadores
Queimou-os em fogo lento
III
No final virá a festa
Um prémio de consolação
A última esperança que resta:
Não baixar de divisão

sábado, 20 de outubro de 2012

Executivo/FMI



O FMI afirmou
Que austeridade em excesso
Causaria um retrocesso
Mas depressa recuou
Afirma agora o contrário
Lembra o conto do vigário
Que a velhinha embarretou

Com políticas ultra duras
Já inscritas no papel
Vão arrancar-nos a pele
E não tocam nas gorduras
Tais perversas medidas
Dão cabo das nossas vidas
E das gerações futuras

Seus esquemas desajustados
Em constante mutação
Geram enorme contestação
Que os mantêm confinados
Na rua; só a correr!
E o melhor que podem ter
É serem só apupados

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Equipas à rasca



I
Muito pouca habilidade
Sem o mínimo de astúcia
Faltou-lhes a qualidade
No embate com a Rússia
II
Depois com a Irlanda do Norte
Arrastaram-se de gatas
Mas num só golpe de sorte
Lá viraram a empatas
III
Futebol em mau momento
Está tudo a descambar
Pior que a do Paulo Bento
Só a equipa do Gaspar

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Requiem anunciado


I
Temos a medalha de prata
Segundo o ranking mundial
Do imposto que maltrata
O cidadão nacional
II
Medalhados os governantes
Que se aproximam do fim
Com declarações aberrantes
Que «já não eram bem assim»
III
Seu lema é o deve e haver
No dinheiro de olhos postos
Do povo não querem saber
São só pagadores de impostos
IV
Executivo incompetente
Obtuso, sem qualquer táctica
Tão senil e decadente
Que já está ligado à máquina
V
Até os grandes amigos
Já não lhe dão seu aval
E estão mesmo decididos
A fazer-lhe o funeral

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Os aumentos dos impostos




De grande a enorme aumento
É chegado o momento
De perguntar ao fisco
E ao Constitucional
Se é tributação ou confisco.
É um esbulho anormal
Que não pára por aqui
Nossas vidas estão em risco
Com o metralhar fatal
A disparar pelo IMI.
As casas foram compradas
Aos soluços muitos meses
Com o empréstimo do banco
A taxas muito elevadas
Paga-se assim duas vezes. 

sábado, 6 de outubro de 2012

República ao contrário


No dia da Implantação
A sua bandeira foi içada
Não é justo que a Nação
Veja a mesma revirada

O desemprego


I
Ainda no século passado
Trabalhavam os animais
Nora, charrua, arado
Transportes e muito mais
II
Vieram bombas e tractores
Automóveis, um sossego!
Bois e burros, ex-motores
Caíram no desemprego
III
No auge da tecnologia
Vem o "robot" inteligente

Computadores, uma alegria!

Trabalham com pouca gente
IV
O tubarão é casmurro
Não muda, obstinado
E o homem tal como o burro
Igualmente desempregado

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Exterminador de TSUbsídios, etc


I
Há falta de capital 
P'ra nutrir os agiotas
Suga a teta habitual
Que tem engordado os jotas
II
É uma saque delirante
Que augura uma tragédia
Esta extorsão galopante
Acaba com a classe média
III
Dispõe dum ponta de lança
Hábil, Borges é seu nome
Cujas ideias avança
P'ra matar o povo de fome


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O idoso e a vacina


I
O Governo não é sovina
Cuida bem do pensionista
Dá-lhe de borla a vacina
Para que o mesmo resista
II
É um gesto de louvar
Onde investiu bom dinheiro
Muitas vidas vai salvar
Quem se trama é o cangalheiro
III
Irá correr tudo bem
Com o idoso inoculado
Contra a estirpe que aí vem
E sem produto "marado"

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mega "manif": causas e efeitos


I
Grandes manifestações
Causaram um forte abalo
O povo paga aos patrões
É uma dose para cavalo
II
O Coelho foi traído
O Portas tem um pé de fora
Depois de ter aderido
É contra a TSU agora
III
Reina grande inconsistência
De quem está a governar
É tamanha a incompetência
Que o melhor é resignar
IV
A Comissão Europeia
Tem na manga a solução
Se o entroikado esperneia
Corta-lhe logo a ração
V
O povo sacrificado
Já começa a perceber
Se puxar para o mesmo lado
É certo que irá vencer

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Resumo do discurso do líder


I
Sobre os grandes sacrifícios
Que o povo está a gramar
Diz que virão benefícios
E passou a anunciar:
   II
O governo da República
Corta um salário aos privados
Com mais dois à função pública
E igual dose aos reformados
III
Deu vantagens às empresas
Na Segurança Social
Que reduzem as despesas
Tudo a bem do capital

      Conclusão
Aos ricos nem leves toques;
O povo sofre um fadário
Com este Robin dos Bosques
Que funciona ao contrário

O país a emergir


Futebol
Deram a Jesus do Benfica
Quinze dias de suspensão
Mas nesse período a equipa
Não entra em competição.

Serviço Publico
A RTP vai evoluir
Com grelha surpreendente
Do melhor a exibir
Com o novo Presidente

Políticos
Vivemos momentos críticos
Mas chega-nos a informação
De que os nossos políticos
São alheios à corrupção.

Happy End
Informação confirmada
Que com agrado se anota
Mas livremente inquinada
Por uns laivos de batota

domingo, 2 de setembro de 2012

O serviço público e a RTP


I
Um tal de Borges falou
Pelo Relvas em retiro
O assunto não agradou
A Administração deu o tiro
II
Tudo isto acontece
Em apoio ao privado
Serviço público padece
Com esquema enviesado
III
Há dinheiro em quantidade
Que mensalmente entra em caixa
Os milhões de eletricidasde
Queo povo paga de taxa
IV
Vão passar este dinheiro
P`rós bolsos dos contemplados
Que podem ser estrangeiros
Amigos ou afilhados

Construindo o futuro


I
A geração mais licitada
Está vaidosa a governar
E a mais habilitada
É coagida a emigrar
II
Vão-se os filhos ou os netos
Do nosso torrão natal
Ficam velhos e analfabetos
Para inovar Portugal

domingo, 26 de agosto de 2012

O regabofe dispara


I

Será que o homem do leme
Vai controlar os excessos
Submarinos e BPN...
E muitos outros processos?



II
Vejamos os condutores
Políticos e ex-governantes
Que viram administradores
Com salários aberrantes



III
A máquina está emperrada
De tanto arranque e paragem
Precisa ser oleada
Sem areia na engrenagem



IV
O lirismo dos governantes
É uma tragédia em estrofe
As cabeças delirantes 
Sonham o fim do regabofe.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Regresso ao passado


Rússia


A repressão não tem fim
Se o líder é contestado
Aconteceu ao Putin
"Pussy Riot" encarcerado

Logo a única solução
Para evitar tais eventos
É pôr o trio na prisão
Pior que nos velhos tempos

Países Árabes

Estas primaveras árabes
Passam a invernos rigorosos
Caem ditadores militares
Vêm irmãos religiosos

África do Sul

Pobreza e desigualdade 
Dão massacre e terrorismo
Violência e mortandade
Agora não por racismo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Coelheira agitada


I
Utentes da Via do Infante
Não querem enfiar a touca
Incomodam o Coelho
Na toca da Manta Rota
II
Reclamar é ponto assente
Fazem o que lhes dá na telha
Levam carta do Presidente
Lá na Praia da Coelha
III
Quer seja por buzinão
Carta ou mesmo mensagem
O que querem, com razão
É abolir a portagem 

domingo, 12 de agosto de 2012

Os Bombeiros e a Água



I
O país perdeu o tino
Numa constante voragem
Da economia de casino
Ao capitalismo selvagem

II
Em Alcoentre os bombeiros
Sentem a mudança com mágoa
Para extinguir os incêndios
Terão que pagar a água

III
Uma triste novidade
Após a privatização
Que garante "qualidade"
Ao serviço da Nação

No mesmo dia
Depois de água abastecer
Um bombeiro experimentado
Em  SERVIÇO foi morrer
Pelo fogo devorado

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

"Rentrée" em Quarteira


Neste Verão o PSD
Para evitar o granel
Vai fazer a "rentrée"
No Aquashow Park Hotel
II
Já farto de incidentes
E protestos altissonantes
Foge também aos utentes
Lá da Via do Infante
III
Não quer importunar o turista
Refugia-se no hotel
É a sombra do artista
A desempenhar o papel
IV
Num passado bem recente
Iam a feiras e mercados
Hoje ao verem muita gente
Ficam logo acagaçados.