terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Vale mais tarde do que cedo...

I
O objectivo pricipal
Destas quadras tem o fim
De saudar o pessoal
Que ainda se lembra de mim

II
Estou feliz por cá andar
E celebrar mais uma vez
Se ao fim do mês chegar
Moram cá noventa e três

III
Aos familiares e amigos
Desejo do coração
Que na idade me ultrapassem
Com saúde e animação

...beijos e abraços do longevo

domingo, 8 de outubro de 2023

Lá vamos chorando e rindo


I
Houve alguém que apelidou
De grande porca, a política
Certamente não errou
Nessa mui pesada crítica

II
A governação actual
Poderia ser melhor
Mas os seus opositores
Fariam muito pior

III
É mui fácil criticar
Quando se é oposição
Mas enquanto a governar
São uma inteira negação

IV 
O vulgo não tem partido
Mas é sua a decisão
Ainda será muito espremido
Se não votar nos que lá estão


domingo, 24 de setembro de 2023

Poucos com tanto e tantos com pouco


I
Ao findar um Verão escaldante 
Chega um tempo mais ameno 
Como em tudo é importante 
Conseguir sempre o pleno

II
Tal como a sofreguidão 
Do capital e afins 
Tem que haver variação 
Para cessar vidas ruins

III
É urgente tributar 
A ultra riqueza insensível 
Para a pobreza acabar 
O mais depressa possível

IV
Uma medida mais forte 
Reduzia o grande mal 
Tal como o desnorte 
E um viver tão desigual

V
Professores com razão 
Protestam sem desacato 
E os pobretanas estão 
Calados que nem um rato

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Analogia político-dinâmica

 I
Erros todos cometemos
Ligeiros ou pouco graves
Mas o certo que fazemos 
Supera todos os entraves

II
Acontece com o partido
Que lidera Portugal
Que, não obstante o ruído,
É o bom timoneiro actual

III
É mui fácil criticar
Quando se é comentador
Difícil é governar
Mas sem gripar o motor 

quinta-feira, 23 de março de 2023

Não à poluição


I
Após o rigor invernoso
Em termos de temperatura
Chega o tempo bonançoso
Primaveril, que doçura

II
Esperamos que a Natureza
Não nos faça uma partida
Razão tem ela com certeza
Por tanto ser agredida

III 
Os passageiros do Planeta
Em trânsito por pouco tempo
Devem evitar que a viagem
Se transforme num tormento


sexta-feira, 17 de março de 2023

sexta-feira, 10 de março de 2023

Uns vão, outros chegam


I
Emigrantes e imigrantes
Contra eles não há nada
Raros em épocas distantes
Hoje em dia grande abada

II
Vão-se embora os lusitanos
Descrentes por mal pagos
Chegam asiáticos e africanos
P'ra tomar os lugares vagos

III
Um país especial
Para o turista estrangeiro
Que desfruta Portugal 
Por vezes o ano inteiro

IV
A fundamental razão
P'la qual o tuga se escapa
Salvo uma ou outra excepção
É p'la mão d'obra barata 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Ano do Coelho: Kung Hei Fat Choi!..


I
Estive alguns anos em Macau
Na China, bem cá no sul
Onde nasceu minha filha
Chinesinha de olho azul

II
A ex-província portuguesa
Mais próspera e evoluída
Onde passámos em beleza
Sem Covid, uma bela vida

III
As tradições continuam
Como a do envelope vermelho
Kung Hei Fat Choi para todos
No novo Ano do Coelho

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Arruada de professores

 

I
Deparei com alegria
Numa enorme manifestação
De gente digna, sadia
Que ocorreu em Portimão

II
Gente culta e educada
Mas sempre mal compreendida
Não entra em argoladas
A cultura é a sua vida

III
Tenho um enorme respeito
Por esta classe basilar
Cujo objectivo final
É apenas ensinar

domingo, 15 de janeiro de 2023

Queda do executivo?

 
I
A política portuguesa
Anda nas ruas da amargura
No Governo reina a incerteza
E a oposição não tem cura

II
Imaginem o que seria
Com a oposição a governar
Chega e social companhia
Onde isto iria parar

III
Ainda a guerra e o Covid
Um difícil osso duro
Poria o Zé a clamar
Passámos de cavalo para burro

IV
Porém não vai acontecer
Tal situação por agora
Porque o povo sabe bem
Quem é que menos o explora

 

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Eleições no Brasil


Eleições no Brasil

Escrutínio complicado
Milhões à cata da rolha
Entre Lula e Bolsonaro
Um "anjo" que faça a escolha

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Combustão lenta em risco


I
A vida é tal como um jogo
Que todo o ser vem disputar
Também como um brando fogo
Que nos leva a expirar

II
Vivê-la da melhor maneira
Sem dramas e emoções
Um pouco de brincadeira
E nada de intrusões

III
As alterações do clima
Continuam a crescer
Mais as guerras e a chacina
Reduzem o nosso viver

IV
Os gases tóxicos proliferam
Por uma ou outra razão
Em excesso na atmosfera
Extinguem a nossa combustão

sábado, 7 de maio de 2022

O bom humor ajuda


I
O bom tempo enfim chegou
Já lá vai o mês de Abril
Encantado por cá estou
Envolto em sorrisos mil

II
Continuo satisfeito
Com o tempo do meu viver
Até as mazelas aceito
Pouco ou nada há a fazer

III
Dia a dia caminhando
Na rota que me convém
De muito longe já venho
Augurando sorrir aos cem

segunda-feira, 25 de abril de 2022

25 de Abril sempre


I
No dia 25 de Abril
Para que o fascismo caia
Houve uma acção de encantos mil
Do capitão Salgueiro Maia

II
É um marco inesquecível
Libertador, ultra belo
Com a eficácia incrível
Do seu estratega Otelo


domingo, 3 de abril de 2022

Aprender com os factos


I
nas eleições legislativas
Com folga vence o PS
Uma vitória conclusiva
Que o povo bem merece

II
Bastam agora sugestões
Dos habituais palradores
Que ferem as decisões
De sapientes eleitores

III
Assumam a vossa derrota
E saiam fora de cena
O 25 de Abril foca
Que "o povo é quem mais ordena"


segunda-feira, 14 de março de 2022

Invasão da Ucrânia


I
Na minha longa vivência
Nunca houve tão grande infâmia
Plena de horror e inclemência
Como os crimes na Ucrânia

II
A orbe está revoltada
Com a barbárie sem fim
Cruelmente elaborada
Por um tal de Putin

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

30 de Janeiro

 I - Há décadas, 30 de Janeiro

Foi o dia em que nasci
Os primeiros alvores que vi
Em Venda da Cruz, Pombal
A volta não correu mal
Ao mundo que percorri


II - Hoje, 30 de Janeiro 2022

Eleições legislativas
Escusadas, negativas
Fruto de ecos dissonantes
Os eleitores dão a resposta
Desde a raia até à costa
E fica tudo como dantes

domingo, 17 de outubro de 2021

Assim vamos desandando


I
O controlo do planeta
A que o homem é alheio
Sem que alguém se intrometa
Não passa de um devaneio

II
Como era previsível
Ou mais cedo ou mais tarde
Gases do vulcão em La Palma
Chegariam ao Algarve

III
Já bastavam os poluentes
Dos carros e aviões
Que em viagens permanentes
Nos despacham aos milhões

IV
Para os donos disto tudo
E o resto do pessoal
Com mau teor de oxigénio
A estadia acaba mal


sábado, 21 de agosto de 2021


 I
A continuação de medidas
De protecção em geral
São defesas acrescidas
Da população nacional

II
Seria bom destacar
Sobre os óbitos mencionados
Os que sim e os que não
Foram em vida vacinados

III
Era uma boa medida
Essa clara amostragem
Melhor se referida
Em termos de percentagem

IV
Trabalho extra difícil
Que alertava muita gente
Se sim ou não à vacina
Perante o quadro presente

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Vacinas e anti-vacinas



I
Acredite na ciência
Que labora noite e dia
Com afinco e competência
Para vencer a pandemia

II
Ao contrário, os antivacinas
Cabeças ocas, só falatório
Emitem ideias malignas
Gizadas no cagatório

III
Para agravar a situação
D'alguma mente baralhada
Há muita comunicação
Que ganhava em estar calada

IV
Esta comunicação social
De que pouca gente gosta
O objectivo principal
É somente lascar a posta

sábado, 17 de julho de 2021

Dez anos de blogue

17 de Julho de 2021


O tempo veloz nos foge
Com natural inclemência
Assim celebramos hoje 
Dez anos de existência


sexta-feira, 25 de junho de 2021

Assim vai o Europeu


I
No encontro com a França
Penalidade maquiavélica
Mas mesmo assim alcança
Os oitavos com a Bélgica

II
Terá lugar em Sevilha
Sob temperatura ardente
Além do sol que rebrilha
O Covid está presente

III
Com erros de arbitragem
Que prejudicam Portugal
Irá resistir a engrenagem
Até aos quartos de final!


quinta-feira, 3 de junho de 2021

O controlo da pandemia

É difícil ou impossível 
Agradar a toda a gente 
Há contudo um esforço incrível 
De uma gestão competente 

II 
Serviço Nacional de Saúde 
O bastião do enfermo 
Requer o apoio de todos 
Cuja frente é o Governo 

III 
Um eficaz Executivo 
Com transparente imagem 
Ao invés do pró fascismo 
Com opaca camuflagem

domingo, 23 de maio de 2021

Vacinação global


I
O planeta foi atacado
Por um vírus inteligente
Que urge ser expurgado
Onde a vida está presente

II
Mas não acontece assim
Países ricos à frente
E os pobres nunca ou no fim
Ficando com a semente

III
Uma situação delicada
Requer vacinação geral
Toda a gente inoculada
Para erradicar o mal

IV
Com o atraso nas vacinas
Surgem novas variantes
E cada vez mais malignas
Altamente contagiantes

V
Uma flagrante analogia
Se um navio for "pró galheiro"
Morrem desde o comandante
Ao mais raso marinheiro

terça-feira, 11 de maio de 2021

Parabéns ao Sporting!


I
Uma equipa ignorada
Por certa comunicação
Vai mantê-la acordada
Com o rugido do Leão

II
Segue o rumo para o título
Na competição que se esgota
E talvez acabe o ciclo
Sem o amargo da derrota

Epílogo
A três jornadas do fim
Aconteceu o normal
Vencedor; sagra-se assim
O Campeão Nacional

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Desconfinamento

 
I
Após um grande tormento
Com o triste confinamento
Ressurge de novo a alegria
Abrem cafés e esplanadas
Há muito de portas fechadas
Por causa da pandemia

II
Reencontros aos milhares
De amigos e familiares
Um festival deslumbrante
O Covid colapsou
Eu volto a ser quem sou
E já posso mudar d'ares


quarta-feira, 14 de abril de 2021

O primeiro solo que pisei na província do Algarve


 I
O primeiro solo que pisei
Na província do Algarve
Quando aqui desembarquei
E relembro com saudade

II
Sempre mui bem recebido
Grande apoio e bons bocados
Resumindo e concluindo
Tudo perfeito em Lagos

III
Outra semana inesequecível
Agradável, frente ao mar
Noutro lado impossível
De poder concretizar

quarta-feira, 31 de março de 2021

Quadras soltas


I
Uma medida acertada
Que o povo achava bem
Milionários a contribuir
Para gente que nada tem

II
"Sim" ao PSD e ao Chega
E mesmo ao Bloco de Esquerda
E dê um não ao PS
Para ter o que merece!

III
O eleitorado socialista
Dispersou-se por vários nomes
Devia ter concentrado
Os votos em Ana Gomes

IV
PSD e companhia
Ao estilo da direita
Mesmo sem a pandemia
Deram a viral receita

quinta-feira, 4 de março de 2021

Dose dupla


I
O Braga entrega-se a fundo
Em qualquer competição
Na Liga sobe a segundo
E desce a terceiro o dragão

II
Para a Taça de Portugal
Com uma vitória merecida
Apura-se para a final
E o Porto foi à vida

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Rumo ao título


O Sporting há muito tempo 
Sem êxitos no seu caderno 
Sagra-se neste momento 
O campeão do Inverno 

II 
Já demonstrou com clareza 
O regresso à forma antiga
Ao conquistar em beleza 
A bela Taça da Liga

III 
Com uma equipa aguerrida 
Não dá folga ao oponente 
E quer vencer a corrida 
Pois é hábil e competente 

IV 
Se tudo correr de feição 
Sem Covid ou outro mal 
Será de novo o Leão 
O Campeão Nacional

domingo, 17 de janeiro de 2021

Eleições Presidenciais


Reeleição com embaraços 
Não está ainda garantida 
Sem beijinhos nem abraços 
É um atraso de vida 

II 
Ana Gomes a lutar 
Seu currículo excelente 
Democrata exemplar 
Eficaz e competente 

III 
A “desventura” seria 
Uma queda no abismo 
Como diz a maioria 
Já nos ”chega” de fascismo 

IV 
Há mais dois concorrentes 
João Ferreira e Marisa 
Que debitam argumentos 
Que uma boa líder divisa

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Feliz 2021

 


Após alvor da democracia 
O Governo actual 
Não obstante a pandemia 
É o melhor de Portugal 

II 
Mas inúmeros detractores 
Não cessam de o criticar 
Políticos e comentadores 
Tentam o povo enganar 

III 
“Artistas” da nossa praça 
Na área da comunicação 
São arautos da desgraça 
E da voz do seu patrão 

IV 
Imaginem o que seria 
Com um governo de direita 
Para além da pandemia 
Vinha a habitual receita

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

A TV e os manjares


O assunto principal 
Visa a área da cozinha 
Acepipes em geral 
E abundante ladainha 

II 
A amostragem permanente 
De tais pratos requintados 
Nem só tornam deprimentes 
Os pobres e desempregados 

III 
Deviam reduzir os cardápios 
Que o vulgo português não come 
No país há muita gente 
Que está a passar fome 

IV 
Esta gama de comida 
Teria um fim excelente 
Se fosse distribuída 
A quem não lhe põe o dente 

Programas sobre manjares 
Para muitos uma tristeza 
Além de tolos, alvares 
São uma ofensa à pobreza

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Natal e Covid- 19, 20, 21...


Chega um Natal p’ra esquecer 
Com todo o Mundo a sofrer 
A pandemia espalhada 
Difíceis festas felizes 
Quando na família as raízes 
Vão sendo mais afectadas 

II 
Será um período muito triste 
Pois o vírus não desiste 
De a vida nos ceifar 
Um familiar assintomático 
Gera um desfecho dramático 
Por seu estado ignorar 

III 
Para evitar infecções 
Pelo vírus aos milhões 
Deve haver muito cuidado 
Em família poucos festejos 
Nada de abraços e beijos 
P’ra não ser contaminado

sábado, 5 de dezembro de 2020

Prevenir é o melhor


Uma excelente medida 
Para o contágio evitar 
Não às reuniões de família 
Nas festas quase a chegar 

II 
Todo o infectado, está assente 
Assintomático mas viral 
Não deve dar tal presente 
À família no Natal 

III 
A extinção da pandemia 
Todo o mundo a anseia 
Desta forma quebraria 
As infecções em cadeia

sábado, 7 de novembro de 2020

Goodbye Mr. Trump

I
Clama muito, mas debalde
O Presidente vencido
Cumpra a lei, Mr. Donald
Está tudo esclarecido 

II
Aceite bem a derrota
E perturbações não cause
Próprias de gente idiota
E diga adeus à White House

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Controlar o Covid



Estamos na crista da onda 
Moroso chegar à cava 
É tão alta que não tomba 
Para a bonançosa vaga 

II 
Facilitar o contágio 
É um horrível presságio 
Do fim da nossa existência 
Assim que for declarada 
Deve ser bem acatada 
A situação de emergência 

III 
Imaginem o que seria 
Se governasse a direita 
Punha o povo à rabia 
Como é norma dessa seita

sábado, 31 de outubro de 2020

Bye bye Catarina


I
A coordenadora do Bloco
Está agora em foco
Por reforçar a direita
Quiz chumbar o orçamento
Por falta de entendimento
E mentalidade estreita
 
II
Não correu bem a graçola
E com tamanha carola
O que deve fazer agora
Arrumar a bagagem
Talvez p'ra outra viagem
E correr daqui p'ra fora
 
III
Devia entregar o cargo
P'ra ela pesado fardo
Difícil de suportar
O mais depressa possível
Após argolada incrível
O melhor é pôr-se a andar

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Eleição nos States


 I
Joe Biden na corrida
Deve chegar à frente
E fica assim resolvida
A eleição do Presidente

II
O actual inquilino
Da famosa Casa Branca
Um candidato sem tino
Deixa um odor a trumpa


sábado, 17 de outubro de 2020

Na crista da onda 2


O efeito da pandemia 
Assusta a humanidade 
A sapiência hoje em dia 
Revela fragilidade 

II 
Há bocas a toda a hora 
Gráficos da segunda vaga 
Previsões por aí fora 
Mas o vírus não acaba 

III 
Pelo contrário persiste 
Evitá-lo é uma sorte 
O idoso não resiste 
Apanhado é a sua morte 

IV 
Talvez seja uma “virtude” 
Da horrível pandemia 
Por poupar a juventude 
Varrer mais a velharia 

Planeta superlotado 
Reage em sua defesa 
Com o antídoto enviado 
Pela Madre Natureza

sábado, 3 de outubro de 2020

Eleições presidenciais

 I
As eleições presidenciais
Vão ocorrer em beleza
Sem candidatos a mais
Pode haver uma surpresa

II
Está há muito demonstrado
Que repetir não agrada
Pois no segundo mandato
Acontece pouco ou nada

III
Em tempo de pandemia
Terão que manter os espaços
Que causam melancolia
Sem beijinhos nem abraços

IV
Há pois que escolher alguém
E não enfiar a gorra
Tudo acabaria bem
Sendo eleita uma senhora


sábado, 26 de setembro de 2020

O Algarve, o tempo e a pandemia


O coordenador do sistema 
Cumpre sempre o ritual 
Com sua força suprema 
Trás o esplendor outonal 

II 
Salvo uma ou outra excepção 
Cumprem-se as regras sanitárias 
Que asseguram a protecção 
De todas as faixas etárias 

III 
Não obstante a pandemia 
No Algarve corre bem 
Com a temperatura mais fria 
Mas agradável também 

IV 
É caso para acreditar 
Que aqui o corona vírus 
Já sem força para matar 
Dá os últimos suspiros

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Fogos florestais


O pesadelo incendiário 
Não há meio de terminar 
Tudo aparenta o contrário 
Vai mesmo continuar 

II 
A situação atual 
Não é a mesma do passado 
No incêndio florestal 
O crime é um novo dado 

III 
Era bom pregar um susto 
Ao incendiário militante 
Pô-lo a cheirar a chamusco 
Quando apanhado em flagrante 

IV 
Sou contra a violência 
Passei anos a apagar fogos 
Mas esgotei a paciência 
Com este tipo de jogos 

Há bastantes perdedores 
Vários bombeiros queimados 
E possíveis ganhadores 
Mas não identificados!

sábado, 5 de setembro de 2020

O Covid e os gases tóxicos


O Covid veio p’ra ficar 
Mas aliviou um bocado 
As impurezas do ar 
Quase descarbonizado 

II 
A extinção da pandemia 
É um anseio do povo 
Tráfego no ar e rodovia 
Trás a poluição de novo 

III 
Vírus à solta em lares 
E queda das combustões 
O Covid mata milhares 
E o ar limpo poupa milhões 

IV 
Há menos poluição 
Cai a mescla irrespirável 
A atual situação 
Torna o Planeta saudável 

Porém, o ideal seria 
O Covid erradicar 
E banir a “gasaria” 
Que nos está a matar

sábado, 29 de agosto de 2020

Covid 19 e blábláblá


I
Depois de tanto ouvir 
Sobre esta praga viral 
Sou levado a concluir 
Que a ignorância é total 

II 
Na pandemia em processo 
Todas as dúvidas são poucas 
Não se vislumbra o sucesso 
Só com chorrilhos de bocas 

III 
Falem menos e estudem mais 
Para o bem de todos nós 
E travar os funerais 
Dos vossos tios e avós

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Focos de Covid- 19


O Covid dezanove 
Dá-nos cabo do toutiço 
Vamos ver se alguém descobre 
A solução p’ró enguiço 

II 
Médicos e cientistas 
Matemáticos e investigadores 
Um sem número de analistas 
Farmacêuticos e doutores 

III 
Neste canto ocidental 
Grassa em bairros manhosos 
Mas o feixe infernal 
Converge nos lares de idosos

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Há Lar e Lares

 

Notícia de última hora 
Que muita gente comove 
Idosos a dar o fora 
Com o Covid dezanove 

II 
Em tempos que já lá vão 
Levavam os velhos pró monte 
Mas alguém com coração 
Fê-los retornar à fonte 

III 
Hoje há um novo sistema 
Os velhos são alarados 
Condenados a essa pena 
Despedem-se contaminados 

IV 
Porque não ficam em casa? 
Longe de um ambiente pútrido 
Há algo que me escapa 
É a modernice, “estúpido”!