sábado, 25 de maio de 2013

Jogo branco


A Equipa
Alguns líderes nacionais
Incompetentes, casmurros
Sem ofensa aos animais
Batem-se ex-equo com os burros

O Árbitro
Tanta falta e canelada
Deixa o povo aflito
O árbitro não marca nada
Já engoliu o apito

Resultado Previsto
Desde hà muito conhecida
A irrefutável verdade
Não há país que progrida
Com excesso de austeridade

terça-feira, 21 de maio de 2013

Fátima, fintas, futebol e melões



Uma semana agitada
Na política e futebóis
Gente fina instalada
Põe o Zé em maus lençóis

Turismo I
Desta classe de manguelas
Gastadora e feliz
Vai um ministro a Bruxelas 
E outro ruma a Paris

Turismo II
Na bola a mesma fita
Prá final de Amesterdão
Vinte aviões leva o Benfica
Que trouxe um grande melão

PR/troika
A sétima avaliação
Numa data redentora
Teve divina inspiração
De Fátima Nossa Senhora

Epílogo
No final do campeonato
Redobra o desconforto
Benfica cai como um pato
E o caneco foi pró Porto

Tempo extra
Conselho de Estado reuniu
Com os habituais marmanjos
O tema que discutiu
Foi mesmo o sexo dos anjos

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Campeão: a águia ou o dragão?


I
Só saberemos quem vence
Após as jornadas prontas
Desculpa ao Moreirense
Por não entrar nestas contas

II
O Paços está para o Porto
Como o Estoril para o Benfica
Se o Dragão cair de borco
A grande Águia glorifica

III
Se acontecer o contrário
A Águia fica de tromba
E o Dragão temerário
Faz uma festa de arromba

IV
O título exposto acima
Dá alguma indicação
Na concordância e na rima
Tudo aponta para o Dragão

Será?

domingo, 12 de maio de 2013

Ainda o discurso de Paulo Portas



I
O Portas é um artista
Prendado com muitos dotes
Desta vez o fim em vista
Foi o voto dos velhotes
II
No governo não abre o bico
Mas quando vem embora
Dá o dito por não dito
Com um pé dentro e outro fora
III
Segue atento o reformado 
Com o peso das memórias
Lento mas determinado
Veta portas giratórias

domingo, 5 de maio de 2013

Swaps tóxicos



I
Já com tanta trapalhada
Sempre parida pelo top
Chega agora a salgalhada
Com aldrabices swap
II
O vulgo do cidadão
Faz compras o mês inteiro
Logo após a aquisição
Paga sempre com dinheiro
III
Empresas públicas e banca
Fazem trocas de requinte
Tóxicos com cheiro a trampa
Sobram pró contribuinte

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Discurso do Presidente



I
O discurso do Presidente
Nosso trajecto desvia
Foi um sinal evidente
De "STOP" à democracia

II
As medidas radicais
São impostas pelo povo
Correr políticos venais
Construir um país novo

III
O Zé está insatisfeito
E nas posições que assume
Não tem já qualquer respeito
Aos políticos do costume

IV
Certamente o eleitorado
A milhas de ser feliz
Dará um justo recado
Aos abutres do país