terça-feira, 10 de novembro de 2015

Não a mais do mesmo


I
Coelho podre foi esfolado
Num arco do Parlamento
Pelo fedor exalado
Portas abertas ao vento

II
Investiram em obras mortas
Com despudor e frieza
Encerram agora as portas
Os criadores da pobreza

III
Surgiu enfim a rejeição
Da política de direita
Mais do mesmo é que não
Já tresanda essa receita

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