segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Poupanças no essencial


I
Morre um cônjuge, solidão
O que fica não se safa
Vê reduzida a pensão 
Até o morto não escapa
II
Inválidos e deficientes
São um peso para o Estado
Medidas convenientes:
Só o corte adequado
III
Alunos carenciados
De apoio especial
São fardos muito pesados
Para a assistência social
IV
O Governo é um passador
Cada vez com mais buracos
Lembra um neo-ditador
Que só esmaga os mais fracos

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