domingo, 27 de novembro de 2011

Desigualdades



Há um desprezo total
Pelo povo trabalhador
Por um governo anormal
Que nos trama sem pudor

II
Afirmam com ar sisudo
Que teremos com certeza
De perder quase tudo
E regressar à pobreza

III
Aprendeu toda esta gente
Pelo velho catecismo
Falam calma e docemente
Mas com laivos de fascismo

IV
Será que o povo aguenta
Tamanha desigualdade?
Ou o polvo ainda rebenta
Por tanta voracidade?

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