I
Mudam-se os tempos mudam-se as
vontades
Não se augura o mais ligeiro sucesso
Enfrentamos obscuro retrocesso
Pleno de mentira e falsidades.
II
Vão surgindo sempre novidades
De piores malfeitorias ao povo
A quem foi prometido um país novo
E não este com tantas desigualdades.
III
Por cá já não há qualquer encanto
Mandantes cortam-nos a elegria
Sem nada os pobres vertem seu
pranto.
IV
Aumenta o suplicio em cada dia.
Os do topo nunca embolsaram tanto
Como boca cheia de democracia.
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