domingo, 13 de maio de 2012

Cantinas do Ribatejo

I
O Ribatejo onde cresci
Terra rica, já não consome
O que fizeram de ti,
Para se instalar a fome?

II
Até na noite fascista
Eram mais brandos os sovinas,
Não se encontra qualquer pista
De existirem tais cantinas.

III
No auge da tecnologia
Estão sofrendo um mau bocado
Pior do que quando havia:
Só bois, charrua e arado!

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