I
A sanha destruidora
Como agora não há exemplo
Vendem tudo; o país estoura
Vão-se as jóias do templo
II
São as empresas rentáveis
Até bancos assaltados
Prejuízos incontáveis
Não se punem os culpados
III
Mas nem tudo está perdido
Fica ainda o principal
Pois não pode ser vendido
O património imaterial
IV
Sugam o bom ao tutano
Comem tudo que é guloso
Deixam o cante alentejano
E o turismo religioso
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