terça-feira, 29 de julho de 2014

Turbulência na banca



I
Há um forte macaréu
No estuário dos cifrões
A crise não veio do céu
É obra de tubarões

II
A maré choca com o rio
Alastra por todo o lado
Qualquer gota em desvio
Leva o sabor a salgado

III
Nuvens negras noutro banco
Vamos na quarta edição
Só o Divino Espírito Santo
Nos trará a salvação

IV
O Zé anda alarmado
Sem um sorriso no rosto
Sabe que o resultado
É gramar mais um imposto

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